Desemprego chega a 13 milhões no Brasil


Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil bateu um recorde de desemprego por conta da pandemia. De acordo com o levantamento, entre a 3ª e 4ª semana de agosto, houve um aumento de 1 milhão em número de desempregados no país, chegando cerca de 13.700.000, o total de trabalhadores em busca de uma oportunidade no mercado. Com isso, subindo a taxa de desemprego para 14,3%.

De acordo com o levantamento, na quarta semana de agosto, 38,9 milhões era o número de pessoas em isolamento social, o que representa uma queda de 6,5% em relação à semana anterior, quando essa quantia era de 41,6 milhões.

Já a parte da população que ficou em casa e só saiu por necessidade permaneceu igual, são 88,6 milhões de pessoas nessa situação, representando mais de 40% da população do Brasil. Também houve estabilidade no contingente dos que não estavam em isolamento social, chegando a 5 milhões, assim como permaneceu estável as 77 milhões de pessoas que reduziram o contato, mas que continuaram saindo de casa ou recebendo visitas.

Trabalho informal teve aumento

O trabalho informal teve uma pequena alta, de acordo com o IBGE, eram cerca de 27,9 milhões o número de pessoas trabalhando informalmente na última semana de agosto, o que é cerca de 300 mil a mais que na semana anterior.

Tendo isso em vista, a taxa de informalidade ficou em 34%, acima dos 33,4% registrada na terceira semana de agosto. Apesar da alta, o IBGE considera como estabilidade do indicador. Já na comparação com a primeira semana de maio, quando essa quantia somava cerca de 30 milhões de pessoas, a taxa de informalidade teve queda de 1,7 ponto percentual. Era de 35,7% no início do levantamento.

 

Autor: Felype Oliveira

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